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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
sun
E quando o Sol se põe eu desço com ele.... porque é muito mais fácil isso, que estar sempre lá em cima sem esmorecer...
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
palavras no vazio
Quando me ligaste tinha estado a chorar momentos antes, nem te apercebeste, nem eu queria que percebesses. Estou em baixo, tão lá em baixo, que nem vejo o fim de todo este sentimento;
só agora o meu corpo se está a ressentir...
só agora brotam lágrimas de coisas que já deviam ter sido levadas da minha cabeça sonhadora.
Existem pessoas que de aparência estão óptimas, apresentam um sorriso, dão uma palavra de ânimo, consolo, mas que por dentro estão vazias, apagadas, tristes e desiludidas com a vida; Não extravasam para fora, pois têm medo de admitir a elas próprias (e até aos outros) que no fundo estão um caco. Uma dessas pessoas sou eu...
domingo, 13 de novembro de 2011
good moments
O fim-de-semana, como seria de esperar, foi espectacular!! Traje de viagem, dormida em residencial, andar pelas ruas a altas horas, actuação, cereais na cama, alcunha nova, cantigas no nosso Busué. Mas o que é bom passa depressa e o regresso já se fez sentir com um preocupar incessante da quantidade de matéria que tenho de ver até sexta-feira. Aqui vai não mais uma 'carga de água', mas uma 'carga de estudo'. Um até breve :)
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
light
Andava a ver, mas não sabia o que era. Talvez fosse ilusão dos olhos, ou por estarem cansados, por desfocarem. A realidade é que a minha mente se virou para o mundo de um outro modo, mais livre, mais subjectivo e menos racional. E afinal é algo que me transcende, que me deixa sentir mais evoluída, mais sensível, mais em contacto com as aquilo que muita gente não tem capacidade de observar, ou sequer meditar um pouco. Agora que sei, vou continuar a ver, a aperfeiçoar a minha visão etérica das coisas, do mundo.
domingo, 6 de novembro de 2011
poetry IV
Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.
No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.
No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.
Eugénio de Andrade
Amigos acima de tudo (sim, isso é o mais importante). O meu desejo esvai-se no tempo está mais além, tão mais além, que de lá do fundo (ainda não sendo previsível), esbraceja na ânsia pelo simples facto do 'querer' me ajudar a 'conseguir'; a tentar sempre levar mais adiante, um pouco mais. E passo a passo, toque a toque, conversa a conversa, beijo a beijo tu saibas ver no meu olhar aquilo que eu vejo no teu. Tu és a realidade não impossível de alcançar.
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