your language


". . . . Essas palavras tristes e desorganizadas escondem as lágrimas que eu espero que tu nunca vejas . . . ."







segunda-feira, 31 de outubro de 2011

just let me go


Dás música aos meus ouvidos
e vou riscando da vida o que não me interessa
o que já não me preocupa,
aquilo que todos os dias espezinho a caminho não sei de quê...
Deixa-me.
Deixa-me saborear as palavras que saem da tua boca pela última vez.
Respirei ilusoriamente o sentir de cada pulsar do teu coração. E então tu paraste! 
Merda de vida, aquela em que continuas a aprisionar os outros, com as tuas delícias e encantos. 
Escondo-me no beco escuro, que antes fora de loucuras; fujo em corrida caminhada, a ouvir tão perto do ouvido, como longe do pensamento, aquele murmúrio agudo da tua mente, a gritar que já não consegue mais. Que de nada serve o 'nada'.
Que os 'tudo' não existem.
Que os dias nascem, mas quem os aproveita desfruta de algo que não é comum aos simples mortais errantes como nós. 
Partiste. Pairam pedaços da tua música no rádio do meu quarto. A guitarra abandonada e sólida continua na minha cama, espera por ti, pelas tuas mãos delicadas, para darem notas que sozinha não consegue atingir.
És o passado não esquecido e inevitável. Mas enquanto continuas a cantar tu já não és meu, eu já não sou tua. Completos estranhos, com corpos e memórias antigamente unidos. Meu corpo já não pede por ti. Deixaste sede na minha garganta, para jamais ser curada. 
Cala-te.
Quero ouvir no silêncio. . .
Escutar na ausência da tua voz, o futuro sem rumo que me aguarda.
Será? 

 
(o texto é fictício qualquer semelhança com a realidade é meramente coincidência)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

flying


Como é que eu vou passar 4 dias em casa sem que percebam que tenho um chupãozinho no pescoço?! O pijama NÃO tem gola alta. Ai mãe, nem sei como me sinta. Flutuar acima das nuvens serve? 

sábado, 1 de outubro de 2011

goodbye my sunshine

 

         Queria falar-te, dizer-te o quanto significas, mas agora que estou assim, as palavras ficaram perdidas ai pelo meio da inconstância das nossas vidas. Seria tola se julgasse que a vida não daria voltas de 360 graus 'a torto e a direito'. Não sei se te perdi, ou se simplesmente me apercebi da realidade que jamais quisera admitir que existisse, num futuro igual a um passado, que também não me pertencera. Deixo as palavras desenrolarem-se para ti, e os teus olhos sorriem e animam-me, mas no fundo nem eles sabem o efeito que tens em mim. 
          Desenrolo o fio que nos prende, a pouco e pouco, para que a minha alma se vá desprendendo de ti e fique um pouco mais solta, vagueei mais, liberte emoções contidas para um outro local, que não este. Já não tem sentido continuar assim, nem nunca teve se calhar. No outro dia vi uma estrela cadente passar, e sabes o meu desejo já nem foi direccionado a ti; a minha cabeça esquece-te aos poucos, só o coração ainda me faz voltar a recordar aquele sentimento, que eu já não queria ter. Quero ser feliz, e isso, não depende de ti, parte do modo como eu levo o meu caminho, como acordo com um sorriso nos lábios, porque ver nascer um novo dia, significa que são mais 24 horas que consegui não pensar em ti. . .