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". . . . Essas palavras tristes e desorganizadas escondem as lágrimas que eu espero que tu nunca vejas . . . ."







sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Alcançar

Querer tocar sem limites e alcançar...
No desejo do dia, nasce a loucura excessivamente racionalizada à noite.
De vergonha se cobrem os meus neurónios.
Um sentir culposo de realidade utópica e momentânea.
E eu quero tocar e sentir.
Deixar afagar de modo breve e quente,
em tom carinhoso e suave que só tu sabes dar.
Uma ilusão que derrete um pouco mais todos os dias.
Uma negação constante repete-se na minha cabeça até ao coração.
E a minha pele não pára de te recordar deliberadamente.
De modo sórdido e fugaz.
De um modo aleatório e inexplicável.
Na ânsia de não voltar a ter lugar...


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

desejar


E quando os teus dedos roçam a minha pele,
eu saboreio um curto-circuito forte e fraco, quente e frio...
E a saudade jaz em momentos desses, que não podem vaguear por aí!
Numa estranheza inconcebível de desejos palpitantes imoderados...
Quero largar e não sentir.
Quero partir, mas não deixar.
Ficar como pedra solta na calçada, sem entristecer, sem amar ...
E eu imagino em câmara lenta, duas bocas molhadas em sincronia premeditada...
Sem apegos aos passado e preocupações futuras.
Num loucura desenfreada, como se de primeiro amor se tratasse.
Desejar sem poder.
E continuar assim, a andar sem caminho pelo meio das ruas da impossibilidade...