Razões não faltam para que o 'eu' nao seja EU: esta complexidade confusa, que se aloja dentro de mim. Já não sei o que faço aqui, esqueci-me da razão pela qual estava ainda a viver. No meio da confusão do dia-a-dia fui perdendo o brilho da esperança e agora sou apenas o resto de um corpo, que deambula por aqui sem destino certo.
Há dias atrás reflecti sobre a essência de mim mesma, e concluí, morosamente, que toda eu sou um conjunto de bifurcações e becos sem saída, abandonados nos confins de um espaço sem fim. Constante indefinição do ser que sou, identidade perdida para jamais ser encontrada. . . .
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