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quinta-feira, 6 de agosto de 2015
desejar
E quando os teus dedos roçam a minha pele,
eu saboreio um curto-circuito forte e fraco, quente e frio...
E a saudade jaz em momentos desses, que não podem vaguear por aí!
Numa estranheza inconcebível de desejos palpitantes imoderados...
Quero largar e não sentir.
Quero partir, mas não deixar.
Ficar como pedra solta na calçada, sem entristecer, sem amar ...
E eu imagino em câmara lenta, duas bocas molhadas em sincronia premeditada...
Sem apegos aos passado e preocupações futuras.
Num loucura desenfreada, como se de primeiro amor se tratasse.
Desejar sem poder.
E continuar assim, a andar sem caminho pelo meio das ruas da impossibilidade...
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