your language


". . . . Essas palavras tristes e desorganizadas escondem as lágrimas que eu espero que tu nunca vejas . . . ."







quinta-feira, 31 de março de 2011

just to say . . .#2



"And when the night falls around me
And I don't think I'll make it through
I'll use your light to guide the way
All I think about is you"

T.D.Down 




i can't take you of my mind. . . .

terça-feira, 29 de março de 2011

just thoughts 3

Quando a tristeza dói demais para ser sequer pensada, encosto a cabeça na almofada e digo 'até amanhã vida'.

give up


I give up. 



(and the truth is that my life sucks without you) 

domingo, 27 de março de 2011

poetry



Cai-me 
a tristeza aos pés. 

E não me baixo. 

José Augusto Seabra 

sábado, 26 de março de 2011

when you have to study


Estou saturada! Odeio quando chega aquela altura em que obrigatoriamente tem de se estudar, porque a matéria já grita por nós, dada a nossa falta de paciência e empenho para ela ao longo de semanas.

why? 2


O que pode acontecer quando tu gostas de um rapaz:

hipótese a) ele já tem namorada.
hipótese b) já anda de olho noutra.
hipótese c) nem sequer olha para ti.

(é que nem existem mais hipóteses)

sexta-feira, 25 de março de 2011

just thoughts 2


"I guess I just got lost
Being someone else.
I tried to kill the pain,
But nothing ever helped.
I left myself behind,
Somewhere along the way
Hoping to come back around
To find myself someday..."

Three Doors Down 


Como é que é possível pensar que perdemos algo, quando nunca realmente tivemos? 

quinta-feira, 24 de março de 2011

just thoughts 1

Umas vezes sentimo-nos tristes e abandonados,
Outras, perdidos e a vaguear pelo mundo . . .
Vai tudo dar ao mesmo, visto que o pensamento é só um, quando se tem um único objectivo.
Damos por nós enfraquecidos, velhos, esquecidos. . .
Encostados às paredes gastas do nosso próprio passado.

E tudo não passa de miragens,
Tudo não passa de memórias sadias que não querem voltar. . .
Porque a vida é só uma, mas o barco que guiava a minha já há muito que partiu. E eu fiquei à espera . . .  de nada . . .

Aqui sozinha, no meio do negrume da noite,
Dou por mim a contar os dias para findar a minha existência . . .
Acabaram-se as desculpas para querer multiplicar os dias e vivê-los vezes e vezes sem conta.
Existem motivos, porém, que nos fazem ficar. . .

Ao longe, olhando para o céu estrelado, vejo a tua face recortada na lua e então neste momento, e só neste momento, vale a pena existir somente para te poder recordar. . . 

segunda-feira, 21 de março de 2011

wake up 4 life 2#























"And I don't know really what it means
All I know is that you love me, in my dreams"

R. Speedwagon

Se uma pessoa vivesse através dos sonhos tudo seria muito mais fácil. Assim, acordada para a realidade, custa enfrentar os medos e os obstáculos cara-a-cara, e soprar-lhes forte, para que se afastem. . . 

(not a lost) friend






























Porque hoje recuperei uma amiga. Voltei a sentir o que era o conforto dos seus braços e a escutar as suas conversas tontas, que só a mim me deixam animada para o resto da semana. Obrigada. Jamais perderei aquela pequena chave, jamais estragarei a nossa amizade, jamais esquecerei uma amiga como tu. Dizes que nada dura para sempre, mas quanto a mim ainda me vais ter de aturar muitos e longos anos. :)


(Opá está um pouco lamechas vá, mas a minha felicidade é imensa. Haja alguma coisa boa, nestes tempos de confusão em que me encontro). 

domingo, 20 de março de 2011

why?


Porque é que (por vezes) quanto mais lutamos por algo, mais nos enterramos na lama? 

sábado, 19 de março de 2011

i hate you


Odeio-te. Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.Odeio-te.
És parva, és má, és falsa, és invejosa, és cínica e hipócrita. Odeio quando te ris, odeio quando abres a boca, odeio quando te fazes de sonsa e por dentro estás a pensar mal das pessoas, odeio quando olhas para mim do género 'és burra' e levantas a sobrancelha, odeio-te ponto final. Amizade? Que amizade é que me tens quando te conto as coisas e depois esfregas-me na cara para me magoares. Móis e remóis a situação para eu ver, absorver e ficar chateada. E ainda por cima tenho de ver a tua tromba todos os dias, ainda por cima tenho de co-habitar contigo no mesmo espaço e tenho de ir ao mesmo tempo que tu para as aulas. A tua cara já  me mete nojo, e cada vez que me lembro do que fizeste só me apetece  dar-te os valentes estalos nessa tromba sua pega. Pois bem. Que assim seja! Que ao continuares a vir sozinha para casa à noite te roubem, que é para ver se aprendes a não ser tão estúpida e a ganhar alguma responsabilidade. Que te continues a pendurar nos gajos todos que quiseres, porque eu não volto a insistir para vires para casa (mesmo que eles venham a ter caras duvidosas e te queiram levar dali para um canto qualquer). Chega! Aprende! Odeio-te e tão cedo este sentimento não irá passar . . .e ainda para cúmulo vens perguntar feita santa se 'estou chateada contigo?'. Já nem há espaço para me chatear, nem para te odiar, para mim és nula, não vales nada. . .

quinta-feira, 17 de março de 2011

just to say . . .#1


Às vezes é mais fácil dar-mos um ombro aos outros, do que nos apoiarmos as nós próprios, mesmo quando os nossos problemas ultrapassam as barreira do 'limiar da dor'.

terça-feira, 15 de março de 2011

it (really) Sucks




















Porque é que a nossa vida é uma completa estupidez e quando damos por nós estamos ausentes de tudo e de todos, arrasados interiormente para todo e qualquer sentimento?!!  Sem vontade para rir, chorar, falar. Nada. My life sucks. E isto é apenas o início do 'descambar' agoniante que é o meu percurso existencial.

domingo, 13 de março de 2011

pés para que vos quero

Acabaram-se as mãos para refazer a vida. Hoje sigo ao mando dos pés, que por sinal parece-me que também já estão bloqueados a diminuta e qualquer acção. 

sábado, 12 de março de 2011

O que em mim ficou 5/10/2008




Partiram-se os vidros das janelas
por onde o eu olhava;
o vento tocou-lhes profundo
e fê-las quebrar.

Quebrou-se também o eu,
pelo vento o ter tocado;
enfim por ser tocado o eu.

Quantas vezes o vento passou adiante,
e as janelas estremeceram à sua passagem. . .
Assim como os vidros estremeceram,
também o eu estremeceu.
E por isso, lógica das lógicas, quebrou!

Agora restam os estilhaços dos vidros,
os restos do eu que ruiu, desmoronou. . .

Oh vento, oh vento!
Que discreto vais escapando.
Mas agora que diferença faz?

As janelas já estão destruídas,
os vidros estilhaçados,
e o eu quebrado (de tanto que foi tocado).

Que importa agora ao vento?

. . .

Deixou tudo. Ficou nada.
Apenas restaram as janelas, os estilhaços, o eu. . .

(5/10/2008)

lost friend


























Dizem que a amizade sempre perdura, ao contrário do amor. Sinceramente não sei se hei-de acreditar nisso ou não. Outro dia 'perdi' uma amiga.  Luto para não chorar, porque sei que na realidade ela não se foi, apenas deixou de querer a minha amizade. Deixou de me ouvir nos dias em que eu precisava de apoio, deixou de me dar um lenço das vezes em que eu chorava ao pé dela, deixou de me fazer companhia quando parecia que mais ninguém o fazia. Deixou de me desejar as melhoras, embora saiba que estou doente. Passou a olhar-me com desprezo e a passar por mim com indiferença sem sequer notar a melancolia que agora me invade o olhar. Que tudo isto seja temporário. Que tudo isto não passe de uma miragem ilusória, que a vida me quer ofuscar. Amigas outra vez? Tu parece que já nem sabes sequer existo . . . . . .

quarta-feira, 9 de março de 2011

sad thoughts



Hoje estou assim, um nada andante por esse mundo fora.
Que ando aqui a fazer? Se enrolo dia após dia, e amasso momento após momento todas as lembranças que tenho de felicidade. . .
Realidade crua onde me foram colocar . . . .

terça-feira, 8 de março de 2011

outro dia vi uma criança a chorar


Outro dia percorri o parque pela primeira vez este ano, mas pareceu-me que tudo havia mudado. Ou terei sido eu que mudei? Olhei para os cisnes no lago e interpretei a fragilidade do meu pensamento, no momento em que comecei a fraquejar em relação à realidade. Em vez dos cisnes, já via aquele jardim colorido que em tempos eu podia estar. Percorri então os mesmos carreiros e dei de encontro àquele campo que tanto escutou os meus pequenos segredos; ao fundo estava uma criança acocorada no chão.. . . .via-se a curiosidade infantil espelhada nos olhos, que devoravam toda aquela harmonia como se de fome se tratasse. Com cuidado apanhou a débil flor colorida que ali se encontrava sozinha no meio de tantas outras altivas e ausentes de pigmentação; levantou-se cuidadosamente e começou a chorar. Não entendi o porquê daquela mudança súbita de sentimentos, mas depois apercebi-me da razão de tal entristecimento. Morosamente dirigiu-se àquele monte de terra com uma cruz de madeira que se esconde por detrás de uma árvore. Ai encontrava-se também um pequeno papel colorido que ao inicio não conseguia visualizar, mas aproximando-me um pouco mais apercebi-me que era uma foto antiga, já algo esmorecida talvez pela luminosidade constante do sol. E ela colocou a flor, deitou-se ao lado no campo (em ervas já adaptadas ao seu minúsculo corpo) e adormeceu instantaneamente. O meu coração começou a bater descompassadamente e as lágrimas começaram a cair pelo meu rosto abaixo, em soluços sufocantes que não me deixavam respirar. Na minha mente começaram a passar imagens de um passado tão longínquo quanto a minha existência. Veio-me à memória aquele dia tão trágico em que percebi que a vida não era justa e que todos os episódios vividos não davam para voltar atrás. Sonhei numa outra alternativa para que tudo não acontecesse. E então esmoreci, porque nunca há volta atrás. A noite chegou e tudo escureceu. Outro dia vi uma criança a chorar e essa criança era eu. 


segunda-feira, 7 de março de 2011

sick


I feel so sick today.
Na cama com o corpo fatigado, faço um último esforço para escrever estas parcas e frágeis palavras. Tenho os órgãos a fervilhar dentro de mim, parece-me que já estão semi-cozinhos com esta elevada temperatura, a minha cabeça lateja de tal modo que a qualquer momento estará prestes a explodir. E a minha garganta de  tão irritada que está, já gorgoleja bactérias para o céu da minha boca. O meu corpo está a desmoronar-se, todo este zumbido constante nos meus ouvidos enlouquece até a mais profunda sanidade existente dentro mim.  Chega! Isto não pode continuar. Engulo dúzias de comprimidos na esperança que este estado febril amaine e me deixe no recanto da minha cama sonhar.

domingo, 6 de março de 2011

exception


"And that was the day that I promised
I'd never sing of love if it does not exist
But darling...
You are the only exception
(...)
Oh and I'm on my way to believing..."






Porque há pessoas que são 'a' excepção e não 'a' regra, tornando a vida mais 'digerível' face aos nossos próprios obstáculos. 

pensamento (in)dizível
























Por vezes fico com a garganta a arder de ter tanto para demonstrar e falar, e sufocar as palavras nas cordas vocais! Quero-te e não consigo dizê-lo! 

sábado, 5 de março de 2011

ornatos violeta




"A cidade está deserta,

E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!"

Ornatos Violeta 

in the darkest side (2)



Sinto-me perdida na vagueza do caminho, por entre sombras dos meus próprios anseios e refugiada do canto triste da solidão. Ao fundo não vejo mais que um brilho de imensidão de todos os meus medos. Corro desaforadamente até os pés arranhados sangrarem às picadas de ramos soltos pelos chão; a minha cara fica afogueada e escorrem-me gotas de cansaço pela face, como labaredas incessantes a queimarem. Mas eu não paro! Fujo por entre obstáculos dou voltas e voltas, contudo venho dar ao mesmo caminho, ao mesmo lugar. Não posso fugir. Não me posso esconder. Mas não consigo enfrentar. Um terror dilacerante consome-me internamente e a batida descontrolada do meu coração palpitante ecoa por toda a floresta. Não posso voltar atrás, nem dou um passo em frente. Fico estagnada no mesmo lugar e fecho os olhos. Ao longe vou ouvindo um aproximar assombroso que me vem buscar. Deixo-me cair no chão e respiro, tão ofegantemente que sinto o  respirar no meu ventre. Temor ilusório. Abro os olhos estendida no tapete do meu quarto e concluo que não são mais que alucinações mentais de um receio existente que deve ser esquecido e deixado para trás. Tudo vira realidade aquando do frágil estado em que nos encontramos. Até os horrores obscuros que co-habitam em nós e passam a assumir a vida, que por eles não devia ser comandada. 

terça-feira, 1 de março de 2011

Oh star

Porque a estrela que iluminava as minhas noites e madrugadas de solidão (quase) desapareceu. Porque o céu adensado com tal negrume profundo partiu para longe. Porque as vezes que me perdi na noite fria e singela deixaram de existir. Porque os momentos nos quais encostava a cara à almofada e contemplava as constelações a luzir, enquanto chorava extinguiram-se. Hoje my sweet little star deixa-me pedir um último desejo, ter uma última esperança, ainda não sei qual, este 'querer' sem 'saber' com o qual nem eu sei lidar. . . 

"Oh star fall down on me,
Let me make a wish upon you.
Hold on, let me think,
Think of what I'm wishing for." 

Paramore

enganos da mente





Tu acreditas na angelicalidade do meu rosto e não sabes sequer o quão alienada posso ser nos meus pensamentos e omissões. Os meus olhos indicam-te o trajecto que deves seguir, mas a tua cabeça anda demasiado deslavada para conseguir interpretar todos os pormenores. Atenção, um dia o cordeirinho vira lobo mau!