Já é noite, está aquele cheiro a liberdade no ar. Calço as botas, agarro as chaves e saiu porta fora. Lá fora faróis luminosos passam por mim e iluminam o meu caminho. Sinto o fresco da vida nocturna na pele e começo a andar em zigue-zague pelas ruas da cidade. Oiço o ruído urbano cada vez mais constante, toda aquela euforia imoderada dos bares e discotecas ambulantes. Aproximo-me do cerne da turbulência e finalmente caminho por aquela avenida onde as árvores se despem de folhas ao luar. Paro. Chega de solidão. Tonight faço o que me apetece. . . Num instante marco os números dos meus amigos no telemóvel e dou asas aos pés para me pôr a dançar. Mais, mais, mais, mais e mais . . . E é toda a noite, porque para estar sem fazer nada, para isso bastava-me ficar em casa! O meu relógio fluorescente já dá as 6 badaladas e os meus pés começam a fraquejar. Que noite de exaltação e agora cansaço. Sigo rumo a casa, já descalça com os pés bem no chão. As botas? Ficam pendentes na minha mão, que já mal as consigo segurar. Entro em casa enleada pelo fumo da noite e nem sequer me recordo de deitar. Arrependida? Não. Há noites e noites, esta . . . tive de aproveitar!
acredita que ás vezes noites assim são bem precisas*
ResponderEliminarExistem noites que precisamos de chegar a um bar dirigirmo-nos ao balcão gastar algum dinheiro e seguir para a pista e só parar quando a música acabar.
ResponderEliminarAdoro essas noites. Em que nada importa senão divertir-me e dançar. Em que o resto do mundo deixa de existir num rodopio de cabelos alcool e batidas fortes.
ResponderEliminarEstou a precisar delas ...