your language


". . . . Essas palavras tristes e desorganizadas escondem as lágrimas que eu espero que tu nunca vejas . . . ."







sexta-feira, 29 de julho de 2011

poetry IV


































If Thou Must love me 

Ama-me pelo amor do amor somente.
Não digas nunca: "Amo o sorriso dela,
O seu rosto, ou forma de dizer aquela
Palavra murmurada de repente

Que torna o meu pensamento confidente
Do seu, e a tarde ainda mais bela."
Tudo pode mudar, querido, cautela,
Pois pode ser que o amor de nós se ausente.

Tampouco sirva o amor que assim me dás
Pra enxugar o pranto por piedade:
Quem prova o teu consolo é bem capaz

De, chorar sem, perder-te por vaidade.
Mas se amas por amor, conseguirás
Amar sem fim, por toda a eternidade.

Elizabeth Barrett Browning

       Este poema estava incluído no livro que ontem à noite acabei de ler: "A Paixão de Emma", de Charlotte Bingham. Para quem leu "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen, esta é sem dúvida uma história a reter pelas similaridades na escrita e pela época onde a acção é desenrolada. Gostei bastante. Um livro leve, sonhador, com presença de traços de feminilidade. 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

love stuff II

 

       A sério às vezes questiono-me porque razão continuo a ser pateta ao ponto de acreditar e ter esperança que as coisas um dia irão mudar. Acreditando ou não no destino, parece-me que existem pessoas que não estão determinadas a ficarem juntas ou a nutrir qualquer outro sentimento para além do normal; porque simplesmente as coisas funcionam (quase) sempre ao contrário do que se pretende, e isso, isso meus caros é realmente frustrante. Mas vá vai-se sobrevivendo no mundo cão que nos rodeia, e com sorte, num futuro muito distante talvez consigamos atingir a felicidade que sempre auspiciamos. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Smiling day II

 

  "Não te interesses sobre a  quantidade, mas sim sobre a qualidade dos vossos amigos."    

 Séneca

       Passei dois dias espectaculares com as minhas bests que já não via há uns 5 meses. Estou cansada, super cansada, mas feliz. Depois da noite de ontem, ainda termos chegado a casa e jogado até às 6 da manhã Pictionary foi demais! Rabiscos e desenhos desconchavados, casino, música, ventania nocturna e no meio da praia, fotos mirabolantes e recordações fugidias de bons momentos, risadas e viagens infinitas de comboio, não quero (nem consigo) esquecer! Por mais que a vida nos deite a baixo e nos faça chorar, haverão sempre amigos que te farão sorrir e ver que afinal não estás tão só quanto julgas . . .

domingo, 24 de julho de 2011

because "maybe" is different of "certain"


Sometimes there are things that seem impossible to happen, but then you get hope and maybe, maybe just for a while it becomes reality.
 In the end you just realise that it was just an utopic idea of your mind.....because there are things that are not certain to happen...


E o tempo passa e eu continuo com a mesma sensação, com o mesmo sentimento dentro de mim. Eu sei que não devia ir abaixo, que não me devia deixar abater só porque existem tempos em que nem sempre podemos vislumbrar o que a vida nos mostra de melhor... but it is hard to see happyness flying in front of our eyes without an oportunity to reach it (at this moment)!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

summer


Portimão, ALGARVE 

Estou feliz? Não, estou felicíssima!
A avaliação tãoooo aguardada foi hoje. Passeiiii! Ainda não consigo acreditar! Os meus neurónios estão a festejar tão alegremente que nem consigo pensar no que fazer, dizer ou comentar. E para comemorar, hoje à noite jantarinho com o pessoal, para a despedida e depois saídaaaaaaaaaa! Há quantos mil anos eu não descontraio sem ter de pensar em nada! Let party begins! 
Welcome summer, i'm all yours :) 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

think about that V


"O desgosto e a alegria dependem mais do que somos do que daquilo que nos acontece." 
Multatuli


         É certo que as coisas não me têm corrido como eu quero, ou como eu gostaria que fosse. Mas às vezes existe  razão de assim ser, e o que nos acontece pode ser o resultado, a consequência  daquilo que somos, demonstramos ser ou até mesmo ambicionamos tornar-nos. Eu vou ter confiança,  vou tentar,  vou agir, vou pensar, planear e executar, e no final, serei uma pessoa concretizada. Não marcada pelo desgosto, mas pela alegria triunfante de ter conseguido algo pelo qual lutei. Venha Anatomia, venham obstáculos emocionais e outras coisas que tais. I'm strong! Eu vencerei! 

love stuff



Estão a ver quando se começa a gostar mesmo de alguém e por qualquer motivo, aos olhos dos outros, qualquer coisa que digamos sobre insegurança e assuntos relacionados já lhes assemelha a paranóia. Digamos que falar com um rapaz é uma coisa normal, bastante normal até; o pior é quando isso já não chega, quando sentimos que o tempo 'útil' de chamada, ou melhor 'de conversação' já não basta para nos encher de alegria o coração, que o tempo parece escassear e temos medo do que podemos perder e ainda nem sequer possuímos. Nos dias em que tal não acontece (em que não falamos) começamos a imaginar coisas, a pensar que às tantas somos aborrecidas, que não temos interesse, que ganhámos esperança em algo que secalhar não era bem assim, em que nos deram uma mão amiga, dois dedos de conversa e vimos mais do que isso. Tenho receio, sim tenho medo! E a verdade é que estou farta de ser assim, de não ter certezas, de não lhe perguntar abertamente, porque sinceramente acho que ainda não é a altura ideal. Prefiro ir andando assim devagar, e sorrateiramente como leoa à espera do melhor momento para apanhar a sua presa. Quando tiver mais liberta de todo o ambiente stressante onde me encontro (Setembro talvez) aí sim, vou à caça! (ou talvez não, não sei. Sou tão insegura e pouco confiante!) 

terça-feira, 19 de julho de 2011

pensamento sem nexo

     

Às vezes (mas só às vezes), gostava de poder ser gato, para que quando caísse conseguisse amortecer as quedas sem me magoar. 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

when you have to study II

"O aborrecimento, esse triste tirano de todas as almas que pensam, contra o qual a sabedoria pode menos do que a loucura."
                                                                             Buffon , George

        E hoje estou assim aborrecida, chateada, quase a chegar ao limiar da loucura. Odeio cada palavra, cada frase, cada folha matreira carregada de matéria e afins. Os espaços em branco somente me dão um breve e profundo empurrão,  para continuar seguindo viagem por entre parágrafos, esquemas e imagens que tenho (já devia) saber. Depois de um ano de dedicação merecia um pouco de descanso. Mas vá nada de desesperar, falta pouco, tão pouco. Não posso desistir agora! Yes, i can, i'll do it! 



Selo


Finalmente um selinho para todos aqueles que me seguem*
É só copiarem, ou guardarem a imagem e colocarem no vosso Blog :)
Espero que gostem ^^.

sábado, 16 de julho de 2011

o derradeiro, o último

Foi hoje o dia decidido para ver (finalmente) o último filme da saga de Harry Potter! Emoções à flor da pele, memórias e recordações felizes de dez anos de história e acção, tristeza e alegria, que culminaram nostalgicamente com este derradeiro último filme. Recordo-me de ter os meus dez anitos quando pela primeira vez, a 23 de Dezembro de 2001, fui ver o primeiro; a expectativa era imensa, falava-se tanto e tão bem. A verdade é que a sensação à meia noite desse dia, foi a mesma que senti actualmente quando sai. Arrebatador. Sem dúvida a melhor história de ficção criada até hoje. A minha infância e juventude foram marcadas pelo desenrolar de todo este percurso não só vivido pelos actores (e por mim), como também pela maioria das crianças e agora jovens adultos, que constituíram a minha geração. É com imensa pena e tristeza que vejo o fim de tudo, mas também com alegria por ter tido oportunidade de acompanhar do início ao fim toda a história. Um muito obrigado a todos os que concretizaram e ajudaram a concretizar o filme, e também um grande agradecimento a J.K. Rolling, porque sem ela nada disto se teria concretizado. Até sempre Hogwarts! 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

momentos

 

Dizem que uma desgraça nunca vem só. E eu começo sinceramente a acreditar nisso. Mais uma alma foi deste mundo, sem o meu consentimento, aliás nunca é com o meu consentimento, porque se assim fosse, então nunca ninguém partiria de ao pé de mim. Ainda falta UMA SEMANA para entrar de férias e a minha cabeça já rebenta; ando cheia de sono, mas não durmo (insónias), ando cansada faço imensas pausas e o estudo não rende (quase) nada, quero animar-me,  mas ao recordar-me de momentos felizes dá-me vontade de chorar. Estes dias têm sido complicados, não há vontade para nada, o esforço esvai-se a 100 à hora, e por mais que queira multiplicar o tempo, para conseguir (desta vez) assimilar tudo, parte de mim apenas deseja que o mesmo voe e que já seja 23 de julho, para não ter de sentir a pressão de ter de estudar, ou levantar às não sei quantas horas porque já dormi muito e é altura de voltar a pegar nos resumos. . . . Enfim a vida não é fácil já se sabe, mas existem alturas em que parece que o mundo desaba sobre nós, em que a Teoria do Caos realmente se concretiza . . .  

domingo, 10 de julho de 2011

holding on II

 

Comparativamente com ontem estou melhor, muito melhor. Não sei que me deu para ter sucumbido ao choro compulsivo e à melancolia. Mas já passou. Há dias assim, sempre haverá. Contudo após tempos agrestes, chega sempre acalmia a bom porto. Hoje estou animada, apesar de toda a matéria que tenho de saber até terça ou quarta. No entanto não posso ir abaixo! Sei que não tenho muitas mais forças para conseguir remar contra a maré; Mas por eles farei, para que se orgulhem de mim onde quer que estejam. Eu vou conseguir! Porque se eu não me aguentar a estudar, quem por mim se aguentará!? 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

"Só o presente é verdadeiro e real"

"Um ponto importante da sabedoria de vida consiste na proporção correcta com a qual dedicamos a nossa atenção em parte ao presente, em parte ao futuro, para que um não estrague o outro. Muitos vivem em demasia no presente: são os levianos; outros vivem em demasia no futuro: são os medrosos e os preocupados. É raro alguém manter com exactidão a justa medida. "

Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'

Eu sou uma fusão de ambos. O presente está sempre esquecido como se fosse passado. Não é vivido com receio a consequências futuras. E vou me deixando andar assim, como uma pseudo-acordada para a vida, que se  desenrola diante dos olhos. A saturação exacerbada do mundo e até de mim própria, levam-me a alheamentos esporádicos e falhas temporais. Na minha mente resta apenas um aroma indelével do que é o quotidiano dos que me rodeiam. Divisão transcendental que me divide e me oculta; ou antes me ignora. Pedaços de aqui e de acolá vou recolhendo e guardando como bagagem de algo que não parece meu, mas que na realidade me pertence. Parcas palavras semi-perdidas aqui as deixo, para que sejam entendidas e possam ser encontradas no meio da barafunda em que anda o meu pensamento. 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

just to say . . .#8


                                                            Se tudo fosse assim tão simples . . . .
Na vida nada é fácil. Por detrás de algo objectivo e linear, haverá sempre a complexidade subjectiva de determinados pontos de vista do nosso foro intelectual. E eu não sou excepção à regra. Só que desta vez, apenas desta vez queria ter algo substancial pelo qual determinar as raízes quadradas de um futuro quase sem cor, mas que ainda espera pelo resultado positivo; de uma vida em que os dissabores se multiplicam e os sonhos se dividem. Falta então subtrair os ânimos e o 'carpe diem' imoderado, que raras vezes povoam o meu consciente. O que fica, espero poder dizer que estará errado, que não ficará assim, que mudará e seguirá em frente para outra operação que apareça na minha vida, a qualquer altura, porque de imprevistos e acidentes, está o mundo cheio!

terça-feira, 5 de julho de 2011

words



Engulo-te aos poucos em palavras. 
Nelas surge aquele prazer precoce de um sentir que não se tem, mas que só de ouvir se esfuma a mente na saudade e no desejo.