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sábado, 31 de dezembro de 2011
poetry V - recomeça
Recomeça
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
Miguel Torga
THINK LESS, LIVE MORE
Bom 2012 para todos :)
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
saudade
Saudades.
Saudades deste ar da terra
O céu está estrelado
e eu deixo-me envolver uma vez mais pelo negrume da noite.
O ar gélido fere-me a cara, mas ao mesmo tempo afaga-me as memórias de noites há muito passadas.
Sigo em frente,
não volto atrás.
Em frente à lareira estou eu,
os meus olhos devoram os cavacos a crepitar
e as labaredas altas que me alucinam a vista.
E eu continuo enleada nessas situações.
Volto a ser menina, calço as pantufas e desço a correr as escadas do meu quarto que dão para o quintal.
E lá estás tu.
Sempre à espera.
Jamais passaram os 7 anos em que te vi partir.
Os meus avós também estão contigo, acenam-me ao longe.
Eu começo a chorar.
Tu estás aqui, eles estão, mas eu não estou.
Toda eu assento na realidade inconcretizável de não poder estar convosco nunca mais.
E no fundo, o meu coração deseja aniquilar-se,
deseja esquecer o passado que não voltará.
Ao redor cai neve,
ficam presos pequenos flocos no meu cabelo,
e então tudo é branco,
tudo desaparece.
Vocês não voltam
e eu deixo de me enganar,
deixo de me iludir com momentos que já não existem.
E então acordo.
Na lareira ficou a réstia de todo o fogo que a pôs a arder.
E eu estou sozinha.
Saiu para a rua.
E vocês brilham,
brilharão sempre neste meu céu estrelado.
by me
all i want for christmas
Dear Santa, can you give me what i want this christmas?
I know there are some things that are impossible to ask or to have, but i have faith and hope in the future.
it is not my destiny?
i just have to believe (again), like in the other time.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
just another lonely day
just another lonely day
just another day to clear out my memories,
your words
my soul
and it hurts no matter what i do
it hurts if i'm trying to forget you
i hate beeing so depressing
i hate loving you so much
i hate all this situation and have nothing to do more
i can't hate you
i can't love you
i can't forget you
i can't be with you
can't i have no feelings too?
domingo, 11 de dezembro de 2011
au revoir
Ça fait mal de jeter tout l'amour au fond de moi
Détruisez
le supprimer
sufucá qu'il
Qu'est-ce l'avenir?
Les mots, les sentiments, les larmes retombe au vent ...
Au revoir
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
paths
Misha Barton and Ben Mc Kenzie
Às vezes a vida parece-te uma enorme teia de aranha, na qual te continuas a enrolar por entre fios e caminhos cheios de bifurcações. E é aí que nos encontramos. No meio de uma turbulência de ideais, gostos e quereres, que por vezes convergem. Mas o acaso não existe e há coisas que têm de ser determinadas mediante equações de divisão e esquecimento inerentes à vida. Não quero que sejas soma esquecida por uma luta que assumi desde o início como derrota. Hoje cravo ferros no coração para ver se não chora, não cessa, antes continua. Desistir é a palavra de ordem dos fracos, e eu já fraquejei (aliás estou sempre a fazê-lo), mas existe sempre algo que me faz renascer das cinzas, uma vontade, um desejo que não deixa apagar em mim a saudade de te ter nos meus braços.
"sometimes you wonder if this fight is worthwhile
the precious moments are all lost in the tide, yeah
they're swept away and nothing is what is seems
the feeling of belonging to your dreams
and there are voices
that want to be heard
so much to mention
but you can't find the words"
sábado, 3 de dezembro de 2011
stupid love text
Johnny Deep
Hoje estou num daqueles dias que nem sei como estou (crise existencial?).
I just don't know what to do, because it's all over now, when it neither had began. But i still want you, i still think about you, and the most important is that i just can't forget you. Esta semana foi como se nem tivesse visto, nem falado, nem coisa alguma. Deixaste um rasto no tempo que não consigo apagar e por mais que tente isso começa a interferir com aquele caminho que já estava delineado há algum tempo. Foste a esperança num céu afundado na bruma. Esfumaste-te por entre o indefinido, para jamais te encontrar. Hoje espero por ti, como quem espera por um quinto império que nunca há-de chegar. Mas a flutuar ao de leve foge a saudade que me vai separando de ti, que vai distanciando realidades oposta de algo que foi comum. E depois só me chateia quem eu não quero, nem me importo e vou desprezando. . . time to give up? To late?
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
sun
E quando o Sol se põe eu desço com ele.... porque é muito mais fácil isso, que estar sempre lá em cima sem esmorecer...
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
palavras no vazio
Quando me ligaste tinha estado a chorar momentos antes, nem te apercebeste, nem eu queria que percebesses. Estou em baixo, tão lá em baixo, que nem vejo o fim de todo este sentimento;
só agora o meu corpo se está a ressentir...
só agora brotam lágrimas de coisas que já deviam ter sido levadas da minha cabeça sonhadora.
Existem pessoas que de aparência estão óptimas, apresentam um sorriso, dão uma palavra de ânimo, consolo, mas que por dentro estão vazias, apagadas, tristes e desiludidas com a vida; Não extravasam para fora, pois têm medo de admitir a elas próprias (e até aos outros) que no fundo estão um caco. Uma dessas pessoas sou eu...
domingo, 13 de novembro de 2011
good moments
O fim-de-semana, como seria de esperar, foi espectacular!! Traje de viagem, dormida em residencial, andar pelas ruas a altas horas, actuação, cereais na cama, alcunha nova, cantigas no nosso Busué. Mas o que é bom passa depressa e o regresso já se fez sentir com um preocupar incessante da quantidade de matéria que tenho de ver até sexta-feira. Aqui vai não mais uma 'carga de água', mas uma 'carga de estudo'. Um até breve :)
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
light
Andava a ver, mas não sabia o que era. Talvez fosse ilusão dos olhos, ou por estarem cansados, por desfocarem. A realidade é que a minha mente se virou para o mundo de um outro modo, mais livre, mais subjectivo e menos racional. E afinal é algo que me transcende, que me deixa sentir mais evoluída, mais sensível, mais em contacto com as aquilo que muita gente não tem capacidade de observar, ou sequer meditar um pouco. Agora que sei, vou continuar a ver, a aperfeiçoar a minha visão etérica das coisas, do mundo.
domingo, 6 de novembro de 2011
poetry IV
Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.
No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.
No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.
Eugénio de Andrade
Amigos acima de tudo (sim, isso é o mais importante). O meu desejo esvai-se no tempo está mais além, tão mais além, que de lá do fundo (ainda não sendo previsível), esbraceja na ânsia pelo simples facto do 'querer' me ajudar a 'conseguir'; a tentar sempre levar mais adiante, um pouco mais. E passo a passo, toque a toque, conversa a conversa, beijo a beijo tu saibas ver no meu olhar aquilo que eu vejo no teu. Tu és a realidade não impossível de alcançar.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
just let me go
Dás música aos meus ouvidos
e vou riscando da vida o que não me interessa
o que já não me preocupa,
aquilo que todos os dias espezinho a caminho não sei de quê...
Deixa-me.
Deixa-me saborear as palavras que saem da tua boca pela última vez.
Respirei ilusoriamente o sentir de cada pulsar do teu coração. E então tu paraste!
Merda de vida, aquela em que continuas a aprisionar os outros, com as tuas delícias e encantos.
Escondo-me no beco escuro, que antes fora de loucuras; fujo em corrida caminhada, a ouvir tão perto do ouvido, como longe do pensamento, aquele murmúrio agudo da tua mente, a gritar que já não consegue mais. Que de nada serve o 'nada'.
Que os 'tudo' não existem.
Que os dias nascem, mas quem os aproveita desfruta de algo que não é comum aos simples mortais errantes como nós.
Partiste. Pairam pedaços da tua música no rádio do meu quarto. A guitarra abandonada e sólida continua na minha cama, espera por ti, pelas tuas mãos delicadas, para darem notas que sozinha não consegue atingir.
És o passado não esquecido e inevitável. Mas enquanto continuas a cantar tu já não és meu, eu já não sou tua. Completos estranhos, com corpos e memórias antigamente unidos. Meu corpo já não pede por ti. Deixaste sede na minha garganta, para jamais ser curada.
Cala-te.
Quero ouvir no silêncio. . .
Escutar na ausência da tua voz, o futuro sem rumo que me aguarda.
Será?
(o texto é fictício qualquer semelhança com a realidade é meramente coincidência)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
flying
Como é que eu vou passar 4 dias em casa sem que percebam que tenho um chupãozinho no pescoço?! O pijama NÃO tem gola alta. Ai mãe, nem sei como me sinta. Flutuar acima das nuvens serve?
sábado, 1 de outubro de 2011
goodbye my sunshine
Queria falar-te, dizer-te o quanto significas, mas agora que estou assim, as palavras ficaram perdidas ai pelo meio da inconstância das nossas vidas. Seria tola se julgasse que a vida não daria voltas de 360 graus 'a torto e a direito'. Não sei se te perdi, ou se simplesmente me apercebi da realidade que jamais quisera admitir que existisse, num futuro igual a um passado, que também não me pertencera. Deixo as palavras desenrolarem-se para ti, e os teus olhos sorriem e animam-me, mas no fundo nem eles sabem o efeito que tens em mim.
Desenrolo o fio que nos prende, a pouco e pouco, para que a minha alma se vá desprendendo de ti e fique um pouco mais solta, vagueei mais, liberte emoções contidas para um outro local, que não este. Já não tem sentido continuar assim, nem nunca teve se calhar. No outro dia vi uma estrela cadente passar, e sabes o meu desejo já nem foi direccionado a ti; a minha cabeça esquece-te aos poucos, só o coração ainda me faz voltar a recordar aquele sentimento, que eu já não queria ter. Quero ser feliz, e isso, não depende de ti, parte do modo como eu levo o meu caminho, como acordo com um sorriso nos lábios, porque ver nascer um novo dia, significa que são mais 24 horas que consegui não pensar em ti. . .
domingo, 25 de setembro de 2011
coisas universitárias VII
Perspectivando esta última semana:
Azáfama total!
praxes
aulas de manhã cedo
2 jantaradas
2 noites de ensaio de Tuna
1 saida até às 4h e tal da manhã
E ainda nem acredito que tirei sangue da jugular de uma égua em Anestesiologia!
Continuo à procura do 'Ted Mosby', mas infelizmente ainda não o voltei a encontrar ;)
Estou cansada, mas feliz, e isto é apenas o início de tudo!
sábado, 17 de setembro de 2011
coisas universitárias VI
Dizer que estou ansiosa é pouco! Segundo me consta amanhã à noite saem as listas de colocação no ensino superior, e finalmente vou ler os nomes dos meus futuros 'bixinhos'. Segunda, terça e quarta lá os esperamos nas matrículas, nós todos trajadinhos, com capas repletas de emblemas (não é o caso da minha), e sorriso nos lábios, e eles receosos iniciando agora uma outra fase, uma outra etapa da sua vida. Ainda não sabem o que os espera: os convívios, as jantaradas, todo o ambiente envolvente das praxes, as aulas que passarão a dormir e não acordados, os amigos que farão, as dificuldades que terão. Tanta, mas tanta coisa. Meus bixos, cá vos espero. Até breve!
sábado, 3 de setembro de 2011
just friends
Mila Kunis and Justin Timberlake in Friends with Benefits
All i know is that i really want you, and i can't have you
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
broken
É que não são necessárias mais palavras para expressar tudo aquilo que estou a sentir.
EU = espelho partido;
estilhaçado
quebrado
sem vida
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
NÃO gosto de desabafar!
ODEIIIIOO falar em TristEzas
NÃO Quero remexer em assuntos que deviam SER enterrados!
ODEIO-TEE
Por eu estar assim
MAS NÃAAo te Odeio,
PORQUE tu no fundo NÃO tens culpa
EU tenho
eu TENHO
SEMPRE CULPA DE TUDO
estou triste, mas não to vou dizer não VAIS descobrir (ou)
SEGREDO que morre COMIGO
e com aqueles que me viram SENTIR
HOJE não, AMANHÃ talvez
um dia DIR-TE-EI
talvez quando morrer
"He says he's so in love,
he's finally got it right,
I wonder if he knows
he's all I think about at night
The only thing that keeps me wishing on a wishing star
He's the song in the car
I keep singing, don't know why I do"
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
love stuff III
Desgostos. Quem já não os teve? A minha vida parece a repetição de uma fita de longa metragem de um drama constante, demarcado pela exagerada carga emocional. Fora com os pensamentos positivos que andava a ter, a fé, a esperança baseados num fundo de nada, num vazio de sentimento, que reciprocamente não funcionava. O jogo foi rolando, mas hoje acabou, num tabuleiro onde pareciam disputar duas pessoas, mas que afinal apenas uma desafiava, não as Leis da Gravidade, mas as Leis do Karma. Eu acreditei, eu estava a ganhar força, coragem, determinação, tudo aquilo que me faltara, mas de nada resultou. Para quê? Restos de mim jazem espalhados por esse chão fora. O coração? Nem sei dele, de tal modo fora arrancado e atirado para longe, bem longe, onde não pudesse sentir. Mas eu sinto. Sinto e demasiado até. Atiro com a minha alma para a banheira, para ter como beira a sua própria solidão, e ligo as torneiras da água para que lá fora não me ouçam chorar, neste mar de lágrimas que a pouco e pouco me vai sufocando. . .
sexta-feira, 29 de julho de 2011
poetry IV
If Thou Must love me
Ama-me pelo amor do amor somente.
Não digas nunca: "Amo o sorriso dela,
O seu rosto, ou forma de dizer aquela
Palavra murmurada de repente
Que torna o meu pensamento confidente
Do seu, e a tarde ainda mais bela."
Tudo pode mudar, querido, cautela,
Pois pode ser que o amor de nós se ausente.
Tampouco sirva o amor que assim me dás
Pra enxugar o pranto por piedade:
Quem prova o teu consolo é bem capaz
De, chorar sem, perder-te por vaidade.
Mas se amas por amor, conseguirás
Amar sem fim, por toda a eternidade.
Elizabeth Barrett Browning
Este poema estava incluído no livro que ontem à noite acabei de ler: "A Paixão de Emma", de Charlotte Bingham. Para quem leu "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen, esta é sem dúvida uma história a reter pelas similaridades na escrita e pela época onde a acção é desenrolada. Gostei bastante. Um livro leve, sonhador, com presença de traços de feminilidade.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
love stuff II
A sério às vezes questiono-me porque razão continuo a ser pateta ao ponto de acreditar e ter esperança que as coisas um dia irão mudar. Acreditando ou não no destino, parece-me que existem pessoas que não estão determinadas a ficarem juntas ou a nutrir qualquer outro sentimento para além do normal; porque simplesmente as coisas funcionam (quase) sempre ao contrário do que se pretende, e isso, isso meus caros é realmente frustrante. Mas vá vai-se sobrevivendo no mundo cão que nos rodeia, e com sorte, num futuro muito distante talvez consigamos atingir a felicidade que sempre auspiciamos.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Smiling day II
"Não te interesses sobre a quantidade, mas sim sobre a qualidade dos vossos amigos."
Séneca
Passei dois dias espectaculares com as minhas bests que já não via há uns 5 meses. Estou cansada, super cansada, mas feliz. Depois da noite de ontem, ainda termos chegado a casa e jogado até às 6 da manhã Pictionary foi demais! Rabiscos e desenhos desconchavados, casino, música, ventania nocturna e no meio da praia, fotos mirabolantes e recordações fugidias de bons momentos, risadas e viagens infinitas de comboio, não quero (nem consigo) esquecer! Por mais que a vida nos deite a baixo e nos faça chorar, haverão sempre amigos que te farão sorrir e ver que afinal não estás tão só quanto julgas . . .
domingo, 24 de julho de 2011
because "maybe" is different of "certain"
Sometimes there are things that seem impossible to happen, but then you get hope and maybe, maybe just for a while it becomes reality.
In the end you just realise that it was just an utopic idea of your mind.....because there are things that are not certain to happen...
E o tempo passa e eu continuo com a mesma sensação, com o mesmo sentimento dentro de mim. Eu sei que não devia ir abaixo, que não me devia deixar abater só porque existem tempos em que nem sempre podemos vislumbrar o que a vida nos mostra de melhor... but it is hard to see happyness flying in front of our eyes without an oportunity to reach it (at this moment)!
quinta-feira, 21 de julho de 2011
summer
Portimão, ALGARVE
Estou feliz? Não, estou felicíssima!
A avaliação tãoooo aguardada foi hoje. Passeiiii! Ainda não consigo acreditar! Os meus neurónios estão a festejar tão alegremente que nem consigo pensar no que fazer, dizer ou comentar. E para comemorar, hoje à noite jantarinho com o pessoal, para a despedida e depois saídaaaaaaaaaa! Há quantos mil anos eu não descontraio sem ter de pensar em nada! Let party begins!
Welcome summer, i'm all yours :)
quarta-feira, 20 de julho de 2011
think about that V
"O desgosto e a alegria dependem mais do que somos do que daquilo que nos acontece."
Multatuli
É certo que as coisas não me têm corrido como eu quero, ou como eu gostaria que fosse. Mas às vezes existe razão de assim ser, e o que nos acontece pode ser o resultado, a consequência daquilo que somos, demonstramos ser ou até mesmo ambicionamos tornar-nos. Eu vou ter confiança, vou tentar, vou agir, vou pensar, planear e executar, e no final, serei uma pessoa concretizada. Não marcada pelo desgosto, mas pela alegria triunfante de ter conseguido algo pelo qual lutei. Venha Anatomia, venham obstáculos emocionais e outras coisas que tais. I'm strong! Eu vencerei!
love stuff
Estão a ver quando se começa a gostar mesmo de alguém e por qualquer motivo, aos olhos dos outros, qualquer coisa que digamos sobre insegurança e assuntos relacionados já lhes assemelha a paranóia. Digamos que falar com um rapaz é uma coisa normal, bastante normal até; o pior é quando isso já não chega, quando sentimos que o tempo 'útil' de chamada, ou melhor 'de conversação' já não basta para nos encher de alegria o coração, que o tempo parece escassear e temos medo do que podemos perder e ainda nem sequer possuímos. Nos dias em que tal não acontece (em que não falamos) começamos a imaginar coisas, a pensar que às tantas somos aborrecidas, que não temos interesse, que ganhámos esperança em algo que secalhar não era bem assim, em que nos deram uma mão amiga, dois dedos de conversa e vimos mais do que isso. Tenho receio, sim tenho medo! E a verdade é que estou farta de ser assim, de não ter certezas, de não lhe perguntar abertamente, porque sinceramente acho que ainda não é a altura ideal. Prefiro ir andando assim devagar, e sorrateiramente como leoa à espera do melhor momento para apanhar a sua presa. Quando tiver mais liberta de todo o ambiente stressante onde me encontro (Setembro talvez) aí sim, vou à caça! (ou talvez não, não sei. Sou tão insegura e pouco confiante!)
terça-feira, 19 de julho de 2011
pensamento sem nexo
Às vezes (mas só às vezes), gostava de poder ser gato, para que quando caísse conseguisse amortecer as quedas sem me magoar.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
when you have to study II
"O aborrecimento, esse triste tirano de todas as almas que pensam, contra o qual a sabedoria pode menos do que a loucura."
Buffon , George
E hoje estou assim aborrecida, chateada, quase a chegar ao limiar da loucura. Odeio cada palavra, cada frase, cada folha matreira carregada de matéria e afins. Os espaços em branco somente me dão um breve e profundo empurrão, para continuar seguindo viagem por entre parágrafos, esquemas e imagens que tenho (já devia) saber. Depois de um ano de dedicação merecia um pouco de descanso. Mas vá nada de desesperar, falta pouco, tão pouco. Não posso desistir agora! Yes, i can, i'll do it!
Selo
Finalmente um selinho para todos aqueles que me seguem*
É só copiarem, ou guardarem a imagem e colocarem no vosso Blog :)
Espero que gostem ^^.
sábado, 16 de julho de 2011
o derradeiro, o último
Foi hoje o dia decidido para ver (finalmente) o último filme da saga de Harry Potter! Emoções à flor da pele, memórias e recordações felizes de dez anos de história e acção, tristeza e alegria, que culminaram nostalgicamente com este derradeiro último filme. Recordo-me de ter os meus dez anitos quando pela primeira vez, a 23 de Dezembro de 2001, fui ver o primeiro; a expectativa era imensa, falava-se tanto e tão bem. A verdade é que a sensação à meia noite desse dia, foi a mesma que senti actualmente quando sai. Arrebatador. Sem dúvida a melhor história de ficção criada até hoje. A minha infância e juventude foram marcadas pelo desenrolar de todo este percurso não só vivido pelos actores (e por mim), como também pela maioria das crianças e agora jovens adultos, que constituíram a minha geração. É com imensa pena e tristeza que vejo o fim de tudo, mas também com alegria por ter tido oportunidade de acompanhar do início ao fim toda a história. Um muito obrigado a todos os que concretizaram e ajudaram a concretizar o filme, e também um grande agradecimento a J.K. Rolling, porque sem ela nada disto se teria concretizado. Até sempre Hogwarts!
sexta-feira, 15 de julho de 2011
momentos
Dizem que uma desgraça nunca vem só. E eu começo sinceramente a acreditar nisso. Mais uma alma foi deste mundo, sem o meu consentimento, aliás nunca é com o meu consentimento, porque se assim fosse, então nunca ninguém partiria de ao pé de mim. Ainda falta UMA SEMANA para entrar de férias e a minha cabeça já rebenta; ando cheia de sono, mas não durmo (insónias), ando cansada faço imensas pausas e o estudo não rende (quase) nada, quero animar-me, mas ao recordar-me de momentos felizes dá-me vontade de chorar. Estes dias têm sido complicados, não há vontade para nada, o esforço esvai-se a 100 à hora, e por mais que queira multiplicar o tempo, para conseguir (desta vez) assimilar tudo, parte de mim apenas deseja que o mesmo voe e que já seja 23 de julho, para não ter de sentir a pressão de ter de estudar, ou levantar às não sei quantas horas porque já dormi muito e é altura de voltar a pegar nos resumos. . . . Enfim a vida não é fácil já se sabe, mas existem alturas em que parece que o mundo desaba sobre nós, em que a Teoria do Caos realmente se concretiza . . .
domingo, 10 de julho de 2011
holding on II
Comparativamente com ontem estou melhor, muito melhor. Não sei que me deu para ter sucumbido ao choro compulsivo e à melancolia. Mas já passou. Há dias assim, sempre haverá. Contudo após tempos agrestes, chega sempre acalmia a bom porto. Hoje estou animada, apesar de toda a matéria que tenho de saber até terça ou quarta. No entanto não posso ir abaixo! Sei que não tenho muitas mais forças para conseguir remar contra a maré; Mas por eles farei, para que se orgulhem de mim onde quer que estejam. Eu vou conseguir! Porque se eu não me aguentar a estudar, quem por mim se aguentará!?
sexta-feira, 8 de julho de 2011
"Só o presente é verdadeiro e real"
"Um ponto importante da sabedoria de vida consiste na proporção correcta com a qual dedicamos a nossa atenção em parte ao presente, em parte ao futuro, para que um não estrague o outro. Muitos vivem em demasia no presente: são os levianos; outros vivem em demasia no futuro: são os medrosos e os preocupados. É raro alguém manter com exactidão a justa medida. "
Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'
Eu sou uma fusão de ambos. O presente está sempre esquecido como se fosse passado. Não é vivido com receio a consequências futuras. E vou me deixando andar assim, como uma pseudo-acordada para a vida, que se desenrola diante dos olhos. A saturação exacerbada do mundo e até de mim própria, levam-me a alheamentos esporádicos e falhas temporais. Na minha mente resta apenas um aroma indelével do que é o quotidiano dos que me rodeiam. Divisão transcendental que me divide e me oculta; ou antes me ignora. Pedaços de aqui e de acolá vou recolhendo e guardando como bagagem de algo que não parece meu, mas que na realidade me pertence. Parcas palavras semi-perdidas aqui as deixo, para que sejam entendidas e possam ser encontradas no meio da barafunda em que anda o meu pensamento.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
just to say . . .#8
Se tudo fosse assim tão simples . . . .
Na vida nada é fácil. Por detrás de algo objectivo e linear, haverá sempre a complexidade subjectiva de determinados pontos de vista do nosso foro intelectual. E eu não sou excepção à regra. Só que desta vez, apenas desta vez queria ter algo substancial pelo qual determinar as raízes quadradas de um futuro quase sem cor, mas que ainda espera pelo resultado positivo; de uma vida em que os dissabores se multiplicam e os sonhos se dividem. Falta então subtrair os ânimos e o 'carpe diem' imoderado, que raras vezes povoam o meu consciente. O que fica, espero poder dizer que estará errado, que não ficará assim, que mudará e seguirá em frente para outra operação que apareça na minha vida, a qualquer altura, porque de imprevistos e acidentes, está o mundo cheio!
terça-feira, 5 de julho de 2011
words
Engulo-te aos poucos em palavras.
Nelas surge aquele prazer precoce de um sentir que não se tem, mas que só de ouvir se esfuma a mente na saudade e no desejo.
domingo, 3 de julho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
such a lonely day II
Queria muito ficar e deixar-me andar mas não posso. É impossível, estou de partida. Todos os momentos são escassos, todos os passos caminham para o precipício, todos os gritos ecoam num infinito, que tem limite. Mas eu não vou continuar, estou farta, desgastada como uma velha rocha. Chega. Basta. Vou dar uma volta, atirar-me dali para baixo e renovar-me, modificar-me, nascer de outra maneira, numa outra altura, noutra época, desprendida de tudo e de todos; vou largar os preciosismos da vida que afinal nem são assim tão precisos e partir à aventura de uma outra vida que ainda não é minha mas será um dia, não agora, mas será. Até lá, contam-se as estrelas no céu, diz-se 'olá' ao vizinho despreocupadamente, ouve-se música e fingi-se que tudo está okay, sorri-se aos olhos dos outros e continuamos com o obscuro dentro de nós, até voltarmos a ver luz, não sei quando, também não estou preocupada.
(Até lá continuo a estudar, como sempre. Até breve)
quinta-feira, 16 de junho de 2011
it (really) Sucks III
Saudades que tenho de escrever sem a pressão de ter de me despachar. As palavras passam a correr, não há grande meditação. Só mesmo o sentimento de desabafo não pensado fica expresso em parcas frases de cansaço físico e emocional. Aqui deixo um até breve, uma fugaz ausência nestes dias, para conseguir atingir os objectivos a que me propus durante este semestre.
domingo, 12 de junho de 2011
happy thoughts
E tudo o que tu tens de fazer é pensar assim . . . .Só tens de agarrar as oportunidades, sentir-te livre e divertida o suficiente para dares rumo à tua vida e para obteres dela o que pretendes.
So run, laught, be wild and live your life like there's no tomorrow!
That's what i am trying to do too
sábado, 11 de junho de 2011
why ? 4
Porque é que uma pessoa se sente tão incapaz, tão impotente, tão sem conhecimento, quando chega a hora de realmente aplicar conhecimentos que deveriam ser intrínsecos, à partida, desde a nascença? Porque não consigo eu, ao contrário das outras pessoas, libertar caminho e fazer as coisas como deve ser? Serei tão diferente dos outros? Serei eu mesma um fantoche da minha própria consciência, que não me deixa actuar livremente? Não sei o que dizer, não sei o que fazer. Eu pensava que estava bem reger-me deste modo, então e se não está? Então e se na realidade não é o suficiente? Como consigo eu ultrapassar toda a situação, e não esbarrar na parede de um beco sem saída, sem poder voltar atrás? Sim, eu preciso da tua ajuda. E tu sabes. Tu entendes-me. E já percebeste o meu defeito, só que eu simplesmente, ainda sou uma criança, embora sabendo o que quero, não sei como conseguir obter, não tenho fins lucrativos pelos vistos. E não quero perder uma vez mais. Não desta vez. Eu preciso de vencer, eu estou a tentar lutar, mas poucas alternativas me restam, o meu dicionário polissémico de palavras, parece que se esgota em determinadas situações. Os assuntos pairam no ar, e não assentam em concreto. E eu ando assim à deriva, apanhando palavras breves aqui e ali. Dizem que às vezes o nosso caminho já está escrito nas linhas do Destino, se assim for, valerá mesmo a pena, ou estarei eu uma vez mais a sonhar? Adianta? Não? Sim?
Help me please sis!
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