your language


". . . . Essas palavras tristes e desorganizadas escondem as lágrimas que eu espero que tu nunca vejas . . . ."







quinta-feira, 1 de setembro de 2011



 NÃO gosto de desabafar!
       ODEIIIIOO falar em TristEzas

NÃO Quero remexer em assuntos que deviam SER enterrados!
       ODEIO-TEE
Por eu estar assim
MAS NÃAAo te Odeio,

                     PORQUE tu no fundo NÃO tens culpa

EU tenho
eu TENHO

SEMPRE CULPA DE TUDO

estou triste, mas não to vou dizer não VAIS descobrir         (ou)
SEGREDO que morre COMIGO 
e com aqueles que me viram SENTIR
HOJE não, AMANHÃ talvez
um dia DIR-TE-EI 

talvez quando morrer


"He says he's so in love, 

he's finally got it right,
I wonder if he knows 

he's all I think about at night

He's the reason for the teardrops on my guitar
The only thing that keeps me wishing on a wishing star
He's the song in the car
I keep singing, don't know why I do"





segunda-feira, 29 de agosto de 2011

love stuff III


Desgostos. Quem  já não os teve? A minha vida parece a repetição de uma fita de longa metragem de um drama constante, demarcado pela exagerada carga emocional. Fora com os pensamentos positivos que andava a ter, a fé, a esperança baseados num fundo de nada, num vazio de sentimento, que reciprocamente  não funcionava. O jogo foi rolando, mas hoje acabou, num tabuleiro onde pareciam disputar duas pessoas, mas que afinal apenas uma desafiava, não as Leis da Gravidade, mas as Leis do Karma. Eu acreditei, eu estava a ganhar força, coragem, determinação, tudo aquilo que me faltara, mas de nada resultou. Para quê? Restos de mim jazem espalhados por esse chão fora. O coração? Nem sei dele, de tal modo fora arrancado e atirado para longe, bem longe, onde não pudesse sentir. Mas eu sinto. Sinto e demasiado até. Atiro com a minha alma para a banheira, para ter como beira a sua própria solidão, e ligo as torneiras da água para que lá fora não me ouçam chorar, neste mar de lágrimas que a pouco e pouco me vai sufocando. . .

sexta-feira, 29 de julho de 2011

poetry IV


































If Thou Must love me 

Ama-me pelo amor do amor somente.
Não digas nunca: "Amo o sorriso dela,
O seu rosto, ou forma de dizer aquela
Palavra murmurada de repente

Que torna o meu pensamento confidente
Do seu, e a tarde ainda mais bela."
Tudo pode mudar, querido, cautela,
Pois pode ser que o amor de nós se ausente.

Tampouco sirva o amor que assim me dás
Pra enxugar o pranto por piedade:
Quem prova o teu consolo é bem capaz

De, chorar sem, perder-te por vaidade.
Mas se amas por amor, conseguirás
Amar sem fim, por toda a eternidade.

Elizabeth Barrett Browning

       Este poema estava incluído no livro que ontem à noite acabei de ler: "A Paixão de Emma", de Charlotte Bingham. Para quem leu "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen, esta é sem dúvida uma história a reter pelas similaridades na escrita e pela época onde a acção é desenrolada. Gostei bastante. Um livro leve, sonhador, com presença de traços de feminilidade. 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

love stuff II

 

       A sério às vezes questiono-me porque razão continuo a ser pateta ao ponto de acreditar e ter esperança que as coisas um dia irão mudar. Acreditando ou não no destino, parece-me que existem pessoas que não estão determinadas a ficarem juntas ou a nutrir qualquer outro sentimento para além do normal; porque simplesmente as coisas funcionam (quase) sempre ao contrário do que se pretende, e isso, isso meus caros é realmente frustrante. Mas vá vai-se sobrevivendo no mundo cão que nos rodeia, e com sorte, num futuro muito distante talvez consigamos atingir a felicidade que sempre auspiciamos. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Smiling day II

 

  "Não te interesses sobre a  quantidade, mas sim sobre a qualidade dos vossos amigos."    

 Séneca

       Passei dois dias espectaculares com as minhas bests que já não via há uns 5 meses. Estou cansada, super cansada, mas feliz. Depois da noite de ontem, ainda termos chegado a casa e jogado até às 6 da manhã Pictionary foi demais! Rabiscos e desenhos desconchavados, casino, música, ventania nocturna e no meio da praia, fotos mirabolantes e recordações fugidias de bons momentos, risadas e viagens infinitas de comboio, não quero (nem consigo) esquecer! Por mais que a vida nos deite a baixo e nos faça chorar, haverão sempre amigos que te farão sorrir e ver que afinal não estás tão só quanto julgas . . .

domingo, 24 de julho de 2011

because "maybe" is different of "certain"


Sometimes there are things that seem impossible to happen, but then you get hope and maybe, maybe just for a while it becomes reality.
 In the end you just realise that it was just an utopic idea of your mind.....because there are things that are not certain to happen...


E o tempo passa e eu continuo com a mesma sensação, com o mesmo sentimento dentro de mim. Eu sei que não devia ir abaixo, que não me devia deixar abater só porque existem tempos em que nem sempre podemos vislumbrar o que a vida nos mostra de melhor... but it is hard to see happyness flying in front of our eyes without an oportunity to reach it (at this moment)!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

summer


Portimão, ALGARVE 

Estou feliz? Não, estou felicíssima!
A avaliação tãoooo aguardada foi hoje. Passeiiii! Ainda não consigo acreditar! Os meus neurónios estão a festejar tão alegremente que nem consigo pensar no que fazer, dizer ou comentar. E para comemorar, hoje à noite jantarinho com o pessoal, para a despedida e depois saídaaaaaaaaaa! Há quantos mil anos eu não descontraio sem ter de pensar em nada! Let party begins! 
Welcome summer, i'm all yours :) 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

think about that V


"O desgosto e a alegria dependem mais do que somos do que daquilo que nos acontece." 
Multatuli


         É certo que as coisas não me têm corrido como eu quero, ou como eu gostaria que fosse. Mas às vezes existe  razão de assim ser, e o que nos acontece pode ser o resultado, a consequência  daquilo que somos, demonstramos ser ou até mesmo ambicionamos tornar-nos. Eu vou ter confiança,  vou tentar,  vou agir, vou pensar, planear e executar, e no final, serei uma pessoa concretizada. Não marcada pelo desgosto, mas pela alegria triunfante de ter conseguido algo pelo qual lutei. Venha Anatomia, venham obstáculos emocionais e outras coisas que tais. I'm strong! Eu vencerei! 

love stuff



Estão a ver quando se começa a gostar mesmo de alguém e por qualquer motivo, aos olhos dos outros, qualquer coisa que digamos sobre insegurança e assuntos relacionados já lhes assemelha a paranóia. Digamos que falar com um rapaz é uma coisa normal, bastante normal até; o pior é quando isso já não chega, quando sentimos que o tempo 'útil' de chamada, ou melhor 'de conversação' já não basta para nos encher de alegria o coração, que o tempo parece escassear e temos medo do que podemos perder e ainda nem sequer possuímos. Nos dias em que tal não acontece (em que não falamos) começamos a imaginar coisas, a pensar que às tantas somos aborrecidas, que não temos interesse, que ganhámos esperança em algo que secalhar não era bem assim, em que nos deram uma mão amiga, dois dedos de conversa e vimos mais do que isso. Tenho receio, sim tenho medo! E a verdade é que estou farta de ser assim, de não ter certezas, de não lhe perguntar abertamente, porque sinceramente acho que ainda não é a altura ideal. Prefiro ir andando assim devagar, e sorrateiramente como leoa à espera do melhor momento para apanhar a sua presa. Quando tiver mais liberta de todo o ambiente stressante onde me encontro (Setembro talvez) aí sim, vou à caça! (ou talvez não, não sei. Sou tão insegura e pouco confiante!) 

terça-feira, 19 de julho de 2011

pensamento sem nexo

     

Às vezes (mas só às vezes), gostava de poder ser gato, para que quando caísse conseguisse amortecer as quedas sem me magoar. 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

when you have to study II

"O aborrecimento, esse triste tirano de todas as almas que pensam, contra o qual a sabedoria pode menos do que a loucura."
                                                                             Buffon , George

        E hoje estou assim aborrecida, chateada, quase a chegar ao limiar da loucura. Odeio cada palavra, cada frase, cada folha matreira carregada de matéria e afins. Os espaços em branco somente me dão um breve e profundo empurrão,  para continuar seguindo viagem por entre parágrafos, esquemas e imagens que tenho (já devia) saber. Depois de um ano de dedicação merecia um pouco de descanso. Mas vá nada de desesperar, falta pouco, tão pouco. Não posso desistir agora! Yes, i can, i'll do it! 



Selo


Finalmente um selinho para todos aqueles que me seguem*
É só copiarem, ou guardarem a imagem e colocarem no vosso Blog :)
Espero que gostem ^^.

sábado, 16 de julho de 2011

o derradeiro, o último

Foi hoje o dia decidido para ver (finalmente) o último filme da saga de Harry Potter! Emoções à flor da pele, memórias e recordações felizes de dez anos de história e acção, tristeza e alegria, que culminaram nostalgicamente com este derradeiro último filme. Recordo-me de ter os meus dez anitos quando pela primeira vez, a 23 de Dezembro de 2001, fui ver o primeiro; a expectativa era imensa, falava-se tanto e tão bem. A verdade é que a sensação à meia noite desse dia, foi a mesma que senti actualmente quando sai. Arrebatador. Sem dúvida a melhor história de ficção criada até hoje. A minha infância e juventude foram marcadas pelo desenrolar de todo este percurso não só vivido pelos actores (e por mim), como também pela maioria das crianças e agora jovens adultos, que constituíram a minha geração. É com imensa pena e tristeza que vejo o fim de tudo, mas também com alegria por ter tido oportunidade de acompanhar do início ao fim toda a história. Um muito obrigado a todos os que concretizaram e ajudaram a concretizar o filme, e também um grande agradecimento a J.K. Rolling, porque sem ela nada disto se teria concretizado. Até sempre Hogwarts! 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

momentos

 

Dizem que uma desgraça nunca vem só. E eu começo sinceramente a acreditar nisso. Mais uma alma foi deste mundo, sem o meu consentimento, aliás nunca é com o meu consentimento, porque se assim fosse, então nunca ninguém partiria de ao pé de mim. Ainda falta UMA SEMANA para entrar de férias e a minha cabeça já rebenta; ando cheia de sono, mas não durmo (insónias), ando cansada faço imensas pausas e o estudo não rende (quase) nada, quero animar-me,  mas ao recordar-me de momentos felizes dá-me vontade de chorar. Estes dias têm sido complicados, não há vontade para nada, o esforço esvai-se a 100 à hora, e por mais que queira multiplicar o tempo, para conseguir (desta vez) assimilar tudo, parte de mim apenas deseja que o mesmo voe e que já seja 23 de julho, para não ter de sentir a pressão de ter de estudar, ou levantar às não sei quantas horas porque já dormi muito e é altura de voltar a pegar nos resumos. . . . Enfim a vida não é fácil já se sabe, mas existem alturas em que parece que o mundo desaba sobre nós, em que a Teoria do Caos realmente se concretiza . . .  

domingo, 10 de julho de 2011

holding on II

 

Comparativamente com ontem estou melhor, muito melhor. Não sei que me deu para ter sucumbido ao choro compulsivo e à melancolia. Mas já passou. Há dias assim, sempre haverá. Contudo após tempos agrestes, chega sempre acalmia a bom porto. Hoje estou animada, apesar de toda a matéria que tenho de saber até terça ou quarta. No entanto não posso ir abaixo! Sei que não tenho muitas mais forças para conseguir remar contra a maré; Mas por eles farei, para que se orgulhem de mim onde quer que estejam. Eu vou conseguir! Porque se eu não me aguentar a estudar, quem por mim se aguentará!? 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

"Só o presente é verdadeiro e real"

"Um ponto importante da sabedoria de vida consiste na proporção correcta com a qual dedicamos a nossa atenção em parte ao presente, em parte ao futuro, para que um não estrague o outro. Muitos vivem em demasia no presente: são os levianos; outros vivem em demasia no futuro: são os medrosos e os preocupados. É raro alguém manter com exactidão a justa medida. "

Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'

Eu sou uma fusão de ambos. O presente está sempre esquecido como se fosse passado. Não é vivido com receio a consequências futuras. E vou me deixando andar assim, como uma pseudo-acordada para a vida, que se  desenrola diante dos olhos. A saturação exacerbada do mundo e até de mim própria, levam-me a alheamentos esporádicos e falhas temporais. Na minha mente resta apenas um aroma indelével do que é o quotidiano dos que me rodeiam. Divisão transcendental que me divide e me oculta; ou antes me ignora. Pedaços de aqui e de acolá vou recolhendo e guardando como bagagem de algo que não parece meu, mas que na realidade me pertence. Parcas palavras semi-perdidas aqui as deixo, para que sejam entendidas e possam ser encontradas no meio da barafunda em que anda o meu pensamento. 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

just to say . . .#8


                                                            Se tudo fosse assim tão simples . . . .
Na vida nada é fácil. Por detrás de algo objectivo e linear, haverá sempre a complexidade subjectiva de determinados pontos de vista do nosso foro intelectual. E eu não sou excepção à regra. Só que desta vez, apenas desta vez queria ter algo substancial pelo qual determinar as raízes quadradas de um futuro quase sem cor, mas que ainda espera pelo resultado positivo; de uma vida em que os dissabores se multiplicam e os sonhos se dividem. Falta então subtrair os ânimos e o 'carpe diem' imoderado, que raras vezes povoam o meu consciente. O que fica, espero poder dizer que estará errado, que não ficará assim, que mudará e seguirá em frente para outra operação que apareça na minha vida, a qualquer altura, porque de imprevistos e acidentes, está o mundo cheio!

terça-feira, 5 de julho de 2011

words



Engulo-te aos poucos em palavras. 
Nelas surge aquele prazer precoce de um sentir que não se tem, mas que só de ouvir se esfuma a mente na saudade e no desejo. 

quarta-feira, 29 de junho de 2011


Eu já não aguento mais!
E ainda falta tantooooooooooo!!!

i just need a second to breathe

domingo, 19 de junho de 2011

such a lonely day II

 
Queria muito ficar e deixar-me andar mas não posso. É impossível, estou de partida. Todos os momentos são escassos, todos os passos caminham para o precipício, todos os gritos ecoam num infinito, que tem limite. Mas eu não vou continuar, estou farta, desgastada como uma velha rocha. Chega. Basta. Vou dar uma volta, atirar-me dali para baixo e renovar-me, modificar-me, nascer de outra maneira, numa outra altura, noutra época, desprendida de tudo e de todos; vou largar os preciosismos da vida que afinal nem são assim tão precisos e partir à aventura de uma outra vida que ainda não é minha mas será um dia, não agora, mas será. Até lá, contam-se as estrelas no céu, diz-se 'olá' ao vizinho despreocupadamente, ouve-se música e fingi-se que tudo está okay, sorri-se aos olhos dos outros e continuamos com o obscuro dentro de nós, até voltarmos a ver luz, não sei quando, também não estou preocupada.  



(Até lá continuo a estudar, como sempre. Até breve)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

it (really) Sucks III

          Saudades que tenho de escrever sem a pressão de ter de me despachar. As palavras passam a correr, não há grande meditação. Só mesmo o sentimento de desabafo não pensado fica expresso em parcas frases de cansaço físico e emocional. Aqui deixo um até breve, uma fugaz ausência nestes dias, para conseguir atingir os objectivos a que me propus durante este semestre. 

domingo, 12 de junho de 2011

happy thoughts

 

E tudo o que tu tens de fazer é pensar assim . . . .Só tens de agarrar as oportunidades, sentir-te livre e divertida o suficiente para dares rumo à tua vida e para obteres dela o que pretendes.

So run, laught, be wild and live your life like there's no tomorrow!

That's what i am trying to do too

sábado, 11 de junho de 2011

why ? 4


Porque é que uma pessoa se sente tão incapaz, tão impotente, tão sem conhecimento, quando chega a hora de realmente aplicar conhecimentos que deveriam ser intrínsecos, à partida, desde a nascença? Porque não consigo eu, ao contrário das outras pessoas, libertar caminho e fazer as coisas como deve ser? Serei tão diferente dos outros? Serei eu mesma um fantoche da minha própria consciência, que não me deixa actuar livremente? Não sei o que dizer, não sei o que fazer. Eu pensava que estava bem reger-me deste modo, então e se não está? Então e se na realidade não é o suficiente? Como consigo eu ultrapassar toda a situação, e não esbarrar na parede de um beco sem saída, sem poder voltar atrás? Sim, eu preciso da tua ajuda. E tu sabes. Tu entendes-me. E já percebeste o meu defeito, só que eu simplesmente, ainda sou uma criança, embora sabendo o que quero, não sei como conseguir obter, não tenho fins lucrativos pelos vistos. E não quero perder uma vez mais. Não desta vez. Eu preciso de vencer, eu estou a tentar lutar, mas poucas alternativas me restam, o meu dicionário polissémico de palavras, parece que se esgota em determinadas situações. Os assuntos pairam no ar, e não assentam em concreto. E eu ando assim à deriva, apanhando palavras breves aqui e ali. Dizem que às vezes o nosso caminho já está escrito nas linhas do Destino, se assim for, valerá mesmo a pena, ou estarei eu uma vez mais a sonhar? Adianta? Não? Sim?



 Help me please sis!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

ao acaso


Deambulei ao acaso pelas ruas do sentimento e não senti. Quis correr, mas as minhas pernas não deixaram, estavam agarradas, como que com cimento, à quietude passiva daquele canto da cidade. A razão imperava num lugarejo do outro lado, mas nem por isso a conseguia alcançar também. Fiquei no chamado 'limbo', num intervalo insubstancial, que não tinha coordenadas definidas. Não dava para traçar rotas, ou sequer imaginar qualquer outro modo de sair dali. Só então me lembrei, que tinha de descansar. Tinha de esquecer todos os episódios vividos, refazer o meu interior, e destruir a vagueza inquietante que preenchia o meu ser. E assim, tão breve como a vontade de me libertar, soltaram-se as amarras que ainda me prendiam àquele solo tão movediço, que queria para sempre me aprisionar. Não foi necessário nenhum esforço físico, psicológico ou emocional, somente com o anti-peristaltismo de todas as minhas emoções fui capaz de deitar contas à vida e avançar, naquele que teria sido um passeio num dia perfeitamente normal. 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

think about that IV

 
Já sei que tenho de pôr 'one smile on my face' e às vezes custa, e bastante acreditem. Mas eu estou a ficar melhor, digamos que pseudocurada de traumatismo profundo no centro de mim mesma. Vou parar de reagir e começar a agir. Porque nos actos é que está o desenrolar do novelo que é a minha vida, e amanhã é apenas o início da história presa-predador que eu vou redigir na minha mente. Sucesso garantido? Não diria tal coisa, mas que custa tentar? Se errar é humano, então eu posso (DEVO) arriscar! 

domingo, 5 de junho de 2011

coisas universitárias V


E os "Xutos e Pontapés" ontem à noite puseram-nos ao rubro. Saltei, gritei, aplaudi, libertei toda a energia que tinha aprisionada em mim. Numa palavra: Brutal! Venham mais concertos como este!

Entretanto há agora o regresso ao estudo, que eu tanto Odeio, mas que tem mesmo que ser. Enfim . . .Wish me luck! 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

i miss you

 

Se soubesses o quanto sinto a tua falta. A tua ausência não é demonstrada por fora, antes me corrói por dentro. Co-habita comigo e contribui para a falsidade da minha máscara tão alegre e despreocupada. Mas os outros não vêem, os outros não percebem, os outros não sabem.  E este é apenas mais um dia que eu tenho de viver sem ti. 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

music in me

 
Ontem foi dia de espectáculo. Ontem foi dia de sair à noite e ouvir uma Orquestra. 
Dizer que adorei é pouco. À medida que se ouvia o desenrolar dos sons, todos o mundo envolvente era esquecido. Ao dedilhar das cordas, ao som melodioso dos clarinetes e flautas transversais, toda a minha alma transcendeu para um plano incorpóreo e imaterial. Todo o meu corpo se envolveu da mais pura e arrebatadora música que possa existir. Sentimentos a deambular de um lado para o outro, a cabeça vazia de pensamento, mas tão cheia de ritmo e vivacidade. Primeiro andamento de um tom estrondoso, angustiante, melancólico, para depois se lhe seguir momentos de um consolo descontente, que só a música consegue descrever e dar a conhecer tão bem.  Já de modo efusivo e entusiástico, foi finalizada a noite, tirando assim um último fôlego, que nalguns corpos poderia ainda existir.  


quarta-feira, 1 de junho de 2011

think about that III

 
Existirão sempre situações na vida que te farão pensar. 
Há quem diga que se deve seguir o coração, há quem apoie que as decisões devem ser tomadas com base na razão. Mas eu questiono-me. Não será tudo o mesmo? Não estarei eu a ter como raiz a emoção, sabendo que esta mesma é regida por impulsos vindos, não do coração, mas sim do meu intelecto?!. . . . Se assim for, que me deixe levar então pelos sentimentos, tão inexplicáveis, e ao mesmo tempo tão conscientes, mas que aos olhos dos outros não passam de meros palpites incontextualizados, que não têm, nem fazem qualquer sentido.